Quinta-feira, 27 de Setembro de 2007
Opções
Qualquer cidadão é livre de estar vinculado a um partido ou não, e entendo mesmo que há outros espaços que não os partidos para a participação cívica. Este pressuposto não colide com a ideia que defendo que o PS-M se assume como a casa comum dos que ainda acreditam na possibilidade de existência de uma democracia baseada no Estado de Direito aqui na Madeira. Também me custa a admitir a suposta auto-suficiência e superioridade (linguae contaminatio) de uma espécie de críticos do Poder, que junta todos os políticos e todos os partidos no mesmo saco. Esta é uma excelente forma de branquear o Poder.
Dito isto, convém sublinhar que conheço mil e uma pessoas que alegam compromissos e dificuldades da sua vida pessoal para não participar em partidos de Oposição ao PSD Madeira, pelo emprego, pelo bom nome, pela família, pela segurança, pela riqueza, pelos negócios ou pela ilusão. Esta situação espelha a gravidade da não participação política, da falta de liberdade e de democracia. Esta situação é que é grave!
São elevados os custos sociais dos verdadeiros opositores. Se aos custos sociais ainda se junta o desgaste perante a mediocridade entronizada em capelas e capelinhas, tudo se torna mais difícil de suportar.
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