terça-feira, 30 de outubro de 2007

Sermão do Bom Ladrão

"O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao Inferno; os que não só vão mas levam, de que eu trato, são outros ladrões de maior calibre e de mais alta esfera, os quais debaixo do mesmo nome e do mesmo predicamento distingue S. Basílio Magno: Não são só ladrões, diz o Santo, os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes roubar a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam são enforcados, estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões e começou a bradar - Lá vão os ladrões grandes a enforcar os pequenos".
Pe. António Vieira in "Sermão do Bom Ladrão"

6 comentários:

Anónimo disse...

Então já assinou a inscrição na Res Pública?

E já agora para quando um comentário sobre isso?

Anónimo disse...

Por falar em sermões:

O PS manda no PND ou é o contrário?

A "res publica" é apartidária, é socialista ou é de extrema direita?

O deputado louco estava bêbedo (parece que gosta de copos)? Se sim, tem moral para pregar? Penso que não.

Anónimo disse...

MÁ estratégia do PS-M?

No DN-M:
PS escreve a Sócrates após levar 'nega' em S. Bento
Líder socialista no parlamento nacional sem tempo para ouvir PS da Madeira
Data: 04-11-2007
A direcção do PS-Madeira remeteu, no final da semana passada, uma carta ao secretário-geral do PS, José Sócrates, sobre o Orçamento de Estado (OE) para 2008 e abordando especificamente as relações financeiras entre Governo da República e esta Região Autónoma.
Ontem, o líder dos socialistas madeirenses, João Carlos Gouveia, confirmou ter tomado esta diligência. Segundo o dirigente, a missiva explica a mudança de actuação que o PS-M defende no relacionamento Estado-Região Autónoma. "Normalmente discutimos o OE para a Região com base nas transferências financeiras directas para o Governo Regional e para as câmaras e aquilo que nós defendemos agora é a revalorização da vertente dos investimentos dos ministérios na Madeira, particularmente o da Justiça e o da Administração Interna", descreveu.
Gouveia justifica esta mudança de paradigma com a necessidade do reforço dos poderes de Estado na Região, o que, na prática, se pode traduzir na construção de novas esquadras de polícia e na melhoria das condições dos tribunais. "A Democracia pluralista, o primado da lei e o funcionamento da economia de mercado só se conseguem com o reforço dos poderes de Estado", justificou o líder.
Atitude grave de Alberto Martins
A carta seguiu para José Sócrates pouco depois de a Direcção Regional do PS ter recebido a resposta do líder parlamentar do PS na Assembleia da República a um pedido de reunião antes da discussão do OE no hemiciclo de S. Bento. Alberto Martins manifestou-se indisponível para tal encontro, no que João Carlos Gouveia qualificou como "um péssimo sinal", por contrariar a estratégia definida entre as estruturas nacional e regional do PS.
Deputados podem votar contra OE
Face a esta recusa, caberá aos três deputados eleitos pelo PS-M à Assembleia da República a apresentação das preocupações regionais sobre o OE. A esse nível, parece haver maior coordenação. Ainda ontem, Gouveia reuniu-se com Maximiano Martins. Se não forem acolhidas as propostas do PS-M, João Carlos Gouveia vai recomendar aos três deputados da Madeira que votem contra ou se abstenham na votação do Orçamento de Estado. O líder madeirense recusou comentar a hipótese de os parlamentares não respeitarem tal indicação de sentido de voto.

Miguel Fernandes Luís

Anónimo disse...

IN DOPORTUGALPROFUNDO
Domingo, 4 de Novembro de 2007
A dança sistémica
O dr. Ricardo Manuel de Amaral Rodrigues, conhecidíssimo nas ilhas dos Açores, e também já no continente, advogado, ex-representante de Débora Cabral Mota Raposo (agora, depois de foragida à justiça no Canadá) finalmente julgada por burla relativa ao caso da Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo), ex-sócio-gerente (com Débora Raposo) do Colégio Internacional do Funchal, ex-Secretário Regional da Agricultura dos Açores e ex-deputado à Assembleia Regional dos Açores, que goza da máxima confiança e máximo apoio do líder do Partido Socialista e do Governo José Sócrates e, por isso, se tornou nesta legislatura vice-presidente da bancada socialista da Assembleia da República e membro do Conselho Superior do Ministério Público, alegadamente o autor formal da proposta, aprovada pela maioria socialista em comissão e plenário, de reposição do acrescento "salvo tratando-se da mesma vítima" (que não exclui os crimes sexuais) ao n.º 3 do art. 30 do Código Penal de 2007 e seu estrénuo defensor, que durará o tempo necessário para que foi aprovado, parece - vejam-se três posts seguidos no Causa Nossa da Dra. Ana Gomes, 1, 2 e 3, via Apdeites) - que... vai dançar, passado o tempo comum (mais extenso quando há mais poder) de controlo de prejuízos por José Sócrates.

Siga a dança que o baile é o mesmo.


Pós-Texto: Este post foi emendado às 17:47 de 4-11-2007.

barabanov disse...

bosta de uni-abc =p

Anónimo disse...

Hey, I am checking this blog using the phone and this appears to be kind of odd. Thought you'd wish to know. This is a great write-up nevertheless, did not mess that up.

- David