quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Ponta do Pargo

Visitei ontem a Ponta do Pargo e assustei-me com a falta de gosto do mastodonte que é o Centro Cívico: um monstro inadequado ao espaço, que o perturba e amesquinha. Um espaço imenso que funciona como glorificação do bruto betão. Para além de horrorosa, a construção assenta em materiais de má qualidade e incrível falta de gosto.
Cheguei e disse: eis a Madeira Nova no seu estado bruto!
Ao lado do mastodonte, um pavilhão para o ténis de mesa. Senti curiosidade em ver quantos jovens do local ali treinavam em final de tarde. Crianças, cinco, brincando à volta de uma mesa.
Noutra mesa, a equipa feminina: uma chinesa, uma sueca. Noutra mesa, um treinador francês, dois atletas franceses e um nigeriano. Ainda dois madeirenses, um dos quais vai diariamente do Funchal. Fiquei esclarecido e pensei: eis a Madeira Nova no seu estado bruto!
Da exposição do mestre Carlos Jorge Rodrigues, que me levou à freguesia que já foi bela, falarei noutra altura.

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