terça-feira, 14 de abril de 2009

Leituras

A entrevista que dei ontem ao D.N, enquanto secretário-geral do PS-Madeira tem constituído motivo de discussão e o próprio jornal tem tentado tirar nabos da púcara em relação a pessoas referidas na entrevista. Por isso, queria chamar a atenção de quem só se interessa por títulos ou "chamadas " que, em relação ao deputado Carlos Pereira, não fiz nenhuma referência que possa ser entendida como crítica. Louvo a sua resposta dada hoje ao "DN" de que só está interessado no combate ao PSD. É também o que me move e a esta direcção, porque temos consciência de que será o melhor para todos os madeirenses e porto-santenses.
Recordo que disse, respondendo à questão se o Funchal não seria uma prioridade eleitoral, que "... o Funchal é, para nós, a primeira prioridade, Não posso é dizer que vamos tentar ganhar se, hoje, ainda não tenho a certeza da vontade do candidato". Crítica? Nenhuma.
Depois, à questão se Carlos Pereira era ainda, e repito a palavra "ainda" na boca do jornalista, uma possibilidade, afirmei: " A Comissão Política concelhia, em debate interno, mostrou vontade em que fosse o Carlos Pereira. Ele, por alguma estratégia política, entendeu que não era o momento ideal para confirmar. Quando for o momento exacto, esperamos que demonstre vontade em tentar ganhar a câmara". Alguma mentira ou inverdade? Algum facto novo que a comunicação social e muitos cidadãos não conhecessem? Alguma crítica? Nada.
Acerca do Gabinete de Estudos, o jornalista colocou três questões de uma assentada, como corolário do que "algumas vozes" comentavam como inacção da Direcção: Departamento de Mulheres, Comissão Regional para Aprovação de Contas e Gabinete de Estudos. O jornal decidiu tratar do Departamento de Mulheres e do caso das contas em peças à parte, no Sábado, deixando para a página da entrevista a questão do Gabinete de Estudos. Mais uma vez, respondi com verdade e sem críticas a ninguém: o Gabinete de Estudos vai avançar. É natural que o empenho do deputado Carlos Pereira na vida parlamentar o impeça de agir tão brevemente quanto desejaria noutras questões políticas. Normal. Mais uma vez, não o critiquei, apenas disse que a a Direcção gostaria que fosse Carlos Pereira a dinamizar o Gabinete, porque lhe reconhece competência e vontade política no combate ao PSD, agora é natural que o Gabinete de Estudos prometido tenha que avançar, com ele ou sem ele a dinamizá-lo, ou não?

5 comentários:

Anónimo disse...

Grande serviço ao PSD-M!

Anónimo disse...

Caducidade e prescrição

Em relação a esta notícia acerca de um alegado crédito execuendo do Estado sobre uma dívida da RAM, resultante de um aval, julgo faltarem alguns dados, nomeadamente o prazo de caducidade (prazo para o exercício do direito de liquidação pelo Estado) e o prazo de prescrição, (prazo, findo o qual se extingue o direito adquirido, ou seja, o prazo para a sua cobrança). Aguardemos.

Gramática:
1.Plural de "aval": avais (segundo a regra das palavras terminadas em al)
ou
avales (como acontece com a palavra males, plural de "mal").

2. A palavra "vale" tem sempre o plural em vales, qualquer que seja o significado (geografia ou finança). MIGUEL FONSECA

Alexandro Pestana - www.miradouro.pt disse...

Foram duas boas páginas de mensagens para despertar o PS-M porque vem ai 3 batalhas que não vão ser nada fáceis, como sempre.

O pê-pê-deia que se cuide! hehe

Anónimo disse...

foi uma boa entrevista, em que se percebe que os grandes inimigos eleitorais do ps-m estão dentro do ps-m, como independentes vaidosos ou como socialistas de direita que o povo despreza

Anónimo disse...

«… Sócrates não suporta críticas. Aliás, toma por reprimenda qualquer opinião que divirja do diagnóstico radioso que os seus acólitos fazem da governação», quarta-feira, 22 de Abril, no Correio da Manhã.