sexta-feira, 4 de julho de 2008

Eucaliptos

Filipe Sousa, em entrevista ao "Tribuna", queixa-se de que o PS-M "bateu no fundo". De facto, por "razões pessoais e profissionais", Filipe Sousa quer afundar, na sua terminologia, o PS-M, em Gaula e noutras freguesias de Santa Cruz, como reconhece na entrevista.
Critica o facto de o PS nunca ter dado o devido valor pelas vitórias que alcançou em Gaula? Então porque carga de água foi ele deputado? Pelos olhos ou por reconhecimento pelo trabalho efectuado?
Filipe Sousa critica os partidos e critica o PS, confirmando que a sua indisponibilidade partidária vinha de há muito! Já todos sabíamos. Mas devia ter dito que foi ele o Presidente da Concelhia de Santa Cruz até há bem pouco? Que fez a concelhia do PS de Santa Cruz por Gaula? Que fez a concelhia do PS de Santa Cruz pela afirmação de um melhor partido?
Devia ter dito que era o responsável pela Associação de Autarcas Socialistas da Madeira. Que fez pelo engrandecimento do partido nas autarquias, como Santa Cruz, por exemplo?

12 comentários:

Anónimo disse...

o ps-m e o pnd vão crescer em 2009 e 2011...
bué.
jcg é um genial líder.

Anónimo disse...

O PS não tem quaisquer responsabilidades nos seus desaires eleitorais.

Anónimo disse...

Responsabilidade mútuas

O sr. Prof. Agostinho Soares, a exemplo aliás da Direcção do PS-M, ainda não conseguiu admitir que também cometeu erros neste processo eleitoral de Gaula.
A bem da verdade e do futuro, seria importante reconhecer os erros cometidos, a tempo de os corrigir antes das eleições do próximo ano.
Erro crasso, quanto a mim, foi não terem conseguido evitar as eleições antecipadas, o que poderia ter acontecido, se o PS-M tivesse moderado com inteligência o conflito entre os eleitos socialista gauleses. Ir a votos seria, inevitavelmente, entregar a junta ao PSD-M, sem este ter feito algo para merecer tamanha prenda...
Filipe Sousa também teve a sua quota parte de responsabilidade ao não assumir o seu papel de líder local, fazendo sentir à Direcção do seu partido a real dimensão do problema para que esse pudesse melhor avaliar o problema e, consequentemente, melhor intervir.
As responsabilidades autárquicas de Filipe Sousa, na minha óptica, são apenas de âmbito local, pois há muito que não desempenhava funções de presidente da Associação de Autarcas Socialistas. Aliás, importa perguntar se a indigitação de Rui Caetano para Coordenador Autárquico não foi uma estratégia para esvaziar a associação liderada pelo gaulês. Para a opinião pública em geral,quem, de facto, dá a cara pelas questões autárquicas socialistas é o vereador da Ribeira Brava, logo é a ele que se deve dirigir as erguntas do autor do post "Eucaliptos"... É estranho que Rui Caetano seja Coordenador autárquico quase todos os dias, excepto nas eleições antecipadas de Gaula. É estranbo. Será que não concordou com a estratégia do partido, que qualquer pessoa de bom senso não poderia apoiar, ou não quis se expor para não ser queimado na fogueira da derrota?!...
Em suma, há que tirar ilações do que se passou em Gaula, sob pena de as próximas autárquicas se tornarem um verdadeiro pesadelo para o PS-M. A ficar tudo como está, antevejo os piores resultados de sempre. Oxalá esteja enganado!

Anónimo disse...

«Saio hoje (de uma reunião da direcção do PND) mandatado para fazer, até ao final de Outubro, um conjunto de contactos e encontros com pessoas descontentes do CDS-PP e do PSD no sentido de as captar ou convidar a constituir uma força política de direita ampla», disse hoje o líder partidário à Agência Lusa.

De acordo com Manuel Monteiro, o objectivo deste mandato «não é ir fazer um périplo a convidar pessoas a integrar a Nova Democracia, mas convidar pessoas de direita descontentes e saber se estão disponíveis a criar um novo partido».

Escusando-se a adiantar nomes, o líder partidário disse apenas que tem em suas mãos uma lista de 35 pessoas de Norte a Sul do país.

O presidente do PND disse ainda que se esta iniciativa «tiver eco positivo», vai voltar a «propor a extinção da Nova Democracia» e convidar os seus membros a «integrarem a nova força».

«Se não tiver êxito, então o PND terá em Novembro de reflectir se tem condições para ir a votos no próximo ano eleitoral sozinho ou se desiste de ir a votos em 2009», afirmou.

Questionado pela Lusa, Manuel Monteiro disse que parte para a missão de estabelecer os contactos «com uma grande expectativa».

O líder partidário justificou a iniciativa de tentar criar um novo partido com a necessidade de haver uma «direita mais dinâmica e mais fresca», que tenha «um discurso diferente» e «soluções novas» em vez de «remédios antigos».

«O país precisa de uma política de direita alargada que possa ter a coragem de sair deste círculo vicioso do discurso das obras públicas e do assistencionalismo do Estado», sublinhou Manuel Monteiro, acrescentando que «é necessário assumir a falta de uma força política à direita liberta desse discurso».

Anónimo disse...

não
o carlos pereira é de esquerda, ah ah ah

e o jcg sabe que o cp é um génio... de esquerda..., ah ah ah

coitado deste ps-m...

Anónimo disse...

Gouveia quebra silêncio
Líder do PS-M destaca "trabalho extraordinário" dos autarcas de santa cruz
Data: 14-12-2007

"Há males que vêm por bem". Foi com esta frase que o presidente do PS-Madeira, João Carlos Gouveia, abordou, ontem, pela primeira vez a crise aberta com a demissão em bloco da Comissão Política Concelhia de Santa Cruz, em resultado da dispensa do assessor Óscar Teixeira pelo grupo parlamentar.

O líder partidário não revelou o que pretende fazer face à posição de força tomada pela estrutura santacruzense nem esclareceu se mantém a confiança política nos demissionários que ocupam cargos em órgãos autárquicos. Aparentemente, João Carlos Gouveia está ainda a avaliar o problema e deverá assumir uma posição mais concreta nos próximos dias.

Ganhar a Câmara em 2009
Ainda assim, já ontem fez um elogio às qualidades de autarca do líder demissionário da Concelhia, Filipe Sousa, e garantiu que, nas eleições de 2009, o PS vai apresentar-se em Santa Cruz "com o objectivo de ganhar a Câmara Municipal com um militante socialista".

"Os autarcas de Santa Cruz e, particularmente, o Filipe Sousa têm feito um trabalho extraordinário, que é reconhecido por todos os madeirenses", afirmou o dirigente máximo do partido da Rua do Surdo, que valoriza o espírito combativo e o esforço do vereador socialista na defesa da legalidade e dos interesses das populações.

amsf disse...

Caro anónimo
Para quem se dá ao trabalho de espalhar esses monossílabos pela blogosfera devia-se aplicar um pouco mais no que escreve!

Anónimo disse...

este dr. amsf ainda é melhor do que o tal dr. engº alexandro...

assim vamos longe

amsf disse...

"assim vamos longe"

Ainda bem que estamos no mesmo barco...A sua genialidade compensará a minha mediocridade!

Anónimo disse...

É incrível: o PS-M congratula-se com o negócio da Marina. E o DOMINIO PUBLICO MARITIMO, que é do Estado?

amsf disse...

O PSD/M governa[-se] e estes anónimos apontam o dedo à oposição!

Há c/ de mais de 1 ano a Soc. Desenvolvimento Ponta Oeste colocou uns cartazes gigantes junto à Marina do Lugar de Baixo em que se podia ver um empreendimento imobiliário entre a estrada e a marina. O AJJ, em campanha eleitoral, referindo-e aos cartazes acusou o PS de ter impedido a finalização do empreendimento. Pelo pouco que eu sei o Tribunal Administrativo (?) terá qualquer coisa contra a construção imobiliária no domínio público marítimo. Aparentemente o Governo regional incapaz de terminar o projecto original tenta vendê-lo a um privado!

Esse suposto negócio entre o Grupo Pestana e o Governo Regional terá que esperar por uma decisão da justiça!

E quem eventualmente se preocupa agora com o domínio público marítimo deveria ter-se preocupado quando este foi ocupado pelas sociedades de desenvolvimento!

Anónimo disse...

Maximiano e Gouveia de costas voltadas
Deputado teme que PS-M caia no abismo. O líder partidário só comenta nos órgãos internos
Data: 13-07-2008

O líder do PS-Madeira, João Carlos Gouveia, não quer discutir na praça pública as críticas que o deputado na Assembleia da República Maximiano Martins fez, ontem, em artigo de opinião no DIÁRIO, aos resultados socialistas nas eleições para a Junta de Gaula e ao risco do partido "cair no abismo e tornar-se irrelevante".

Para o dirigente máximo dos socialistas madeirenses, esta questão deve ser discutida nos órgãos do partido. Foi o que aconteceu na última reunião da Comissão Política, mas à qual Maximiano Martins faltou. O ataque do deputado em S. Bento à estratégia da Direcção partidária para as eleições em Gaula é apenas mais um episódio a separar dois políticos que não morrerão de amores um pelo outro. Há um ano, Maximiano Martins não apoiou a lista de João Carlos Gouveia à liderança do PS, tendo apelado a uma solução mais consensual, que até poderia passar pela sua própria candidatura. Esta última hipótese foi liminarmente rejeitada por Gouveia, que lembrou que o nome de Maximiano estava associado à aprovação da nova Lei das Finanças Regionais, penalizadora para a Madeira.

O mais recente ataque de Maximiano Martins a João Carlos Gouveia também não pode ser dissociado da última entrevista do líder partidário, em que este deixou claro que é a Direcção regional quem deve indicar os nomes dos candidatos da Madeira à Assembleia da República nas eleições legislativas nacionais do próximo ano.

Na referida entrevista Gouveia não quis revelar se mantinha algum dos três deputados que o PS-M elegeu a S. Bento, mas tendo em conta as actuais críticas e sobretudo os antecedentes, afigura-se desde já como improvável que a Direcção regional apoie a recandidatura de Maximiano Martins.

Ontem, nas páginas do DIÁRIO, Maximiano escrevia: "Os resultados do PS-M (em Gaula) são piores do que qualquer cenário que se pudesse traçar. Obter 70 votos numa eleição em que anteriormente se ganhara com quase 1.200 votos parecia impensável. Mas obter 70 votos numa eleição em que o líder do Partido se envolve tão intensamente é significativo".


Miguel Fernandes Luís