O PND substitui um homem da direita por um comunista no Parlamento regional. Não sendo o signatário comunista, habituou-se a ver o "democrata de Gaula" como um homem de imensa coragem e um dos poucos verdadeiramente anti-regime.
Lastimo porém que Baltasar Aguiar, outro anti-regime, tenha feito comparação implícita entre o "Bexiga" e o "ardina", ou que pense que a ALM não o merece mas para o José Manuel Coelho serve bem.
7 comentários:
Esta ligação do PS-M ao Queque do PND vai acabar mal!
É e era evidente!
Conheço o "ardina" do panfleto dos Democratas de Gaula e do jornal Garajau, há décadas, e até somos amigos. Contudo a sua forma "fundamentalista" em tudo aquilo que se envolve, apesar da sua muita coragem, acaba por trazer problemas.
Penso que este 8º deputado do PS-M vai dar muitos votos e credibilidade para 2011!
Vai ser um sucesso!
Viva o Coelho, também já condenado em tribunal!
Quarta-feira, 23 de Abril de 2008
Paulo Portas: a impunidade não pode continuar - 5
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Bom, nem vale a pena falar do caso que não é de incúria, mas de despudorada violação criminosa, que levou Paulo Portas a sair do Ministério da Defesa com quase 62.000 fotocópias de documentos classificados como "confidencial", "NATO", "submarinos", "ONU" e "Iraque"; documentos que não são obviamente “pessoais”, como ele alegou, já que se fosse esse o caso, bastaria levar ....os originais.
Resumindo, já que Paulo Portas insiste na necessidade de pôr fim à impunidade no Estado e dos seus agentes, porque não apurar a extensão das suas próprias responsabilidades quando foi governante de Portugal?
A impunidade não dura para sempre. A de Paulo Portas não pode continuar.
[Publicado por AG] [23.4.08] [Permanent Link]
Paulo Portas: a impunidade não pode continuar - 4
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Também foi a incúria (no mínimo) de Paulo Portas à frente do Ministério da Defesa que explica como é que foi assinado um contrato de €450 milhões com a AgustaWestland para a aquisição de uma frota de 12 helicópteros EH-101... sem um contrato paralelo de manutenção e operação dos aparelhos, dos quais agora uns são canibalizados para pôr outros a funcionar. É verdade que a AgustaWestland também tem responsabilidades no cartório, no que toca à falta de peças e às falhas mecânicas que regularmente são referidas na imprensa, e que já causaram acidentes com feridos. Mas já em 2001, houve quem questionasse se não era disparate duplicar os encargos logísticos, adquirindo os NH-90 para o Exército e os EH-101 para a Força Aérea - helicópteros de dimensões e capacidades comparáveis, mas de empresas diferentes. Agora a resposta está aí nos aviões parados e avariados (mas avariadas não estarão provavelmente as continhas bancárias de alguns senhores envolvidos no negócio).
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[Publicado por AG] [23.4.08] [Permanent Link]
Paulo Portas: a impunidade não pode continuar - 3
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Porque foi a incúria (no mínimo) de Paulo Portas pelo interesses do Estado que levou Portugal a enterrar uns faraónicos €1,07 mil milhões na aquisição de dois submarinos - que o país vai ficar a pagar por largos anos - de que o país precisa tanto como ... de um porta-aviões (bem sei, bem sei, que a Marinha invocava o periscópio da Espanha a controlar-nos os mares). Mas a lógica desse contrato começa a ser mais inteligível quando está sob investigação judicial um estranho pagamento na conta em Londres da empresa ESCOM (UK), ligada ao BES, (pelo menos 24 milhões) de onde aparentemente foram desviados fundos para, através de contribuições de militantes imaginários como o tal "Jacinto Leite Capelo Rego", rechear as contas do partido de Paulo Portas... (E não só, e não só!.... uma fonte militar que viveu por dentro o processo da aquisição dos submarinos disse-me recentemente que mal Paulo Portas se meteu a negociar o contrato e fez entrar a ESCOM ao barulho e naturalmente mais gente, de outros partidos na AR, o contrato passou a custar mais 35%! Ao Estado, ao nosso bolso colectivo, sim, sim!)
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[Publicado por AG] [23.4.08] [Permanent Link]
Paulo Portas: a impunidade não pode continuar - 2
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Porque foi a incúria (no mínimo) de Paulo Portas pelos interesses do Estado que levou, em 2002, à saída de Portugal do consórcio europeu que estava a desenvolver o novo avião de transporte militar A400M.
A participação portuguesa no A400M incluía uma quota-parte no projecto industrial, de que ficariam responsáveis as OGMA, e que poderia beneficiar outras empresas portuguesas. Mas Portas preferiu desistir do consórcio industrial europeu para adquirir vários C-130J americanos - que afinal não adquiriu, porque como eu e muita gente avisou eram aviões com defeito, que ninguém comprava.
O A400M "custava muito dinheiro", disse na altura Paulo Portas, como uma das justificações para nos fazer desistir - em troca de nada - de um projecto em que Portugal já tinha investido muito dinheiro, incluindo na formação de técnicos e militares. Mas Paulo Portas não olhou a despesas no exemplo de incúria gritante que se segue.
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[Publicado por AG] [23.4.08] [Permanent Link]
Paulo Portas: a impunidade não pode continuar -1
"O Estado quando falha, não lhe acontece nada"... diz Paulo Portas, revoltado. Contra a impunidade com que são cometido erros na Administração fiscal. Queixa-se de que "o Governo anda há três anos a cometer muitos abusos e a praticar irregularidades."
Ao acusar o Estado de "fanatismo fiscal", Paulo Portas puxa pelo oportunismo populista, que é sua imagem de marca: tais acusações vêm de alguém que nunca se preocupou com a gangrena estrutural da fuga aos impostos que este Governo tenta - talvez de forma imperfeita - atacar.
Mas numa coisa Paulo Portas tem razão: "o erro tem de que ter uma sanção" e ninguém deve ser considerado imune contra processos disciplinares, ou judiciais, nem mesmo os que exerceram as mais altas responsabilidades no Estado.
A lei aplica-se de forma igual a todos.
E é por isso que esta cruzada de Paulo Portas contra a impunidade na Administração Pública pode - e deve - voltar-se contra si próprio.
Porquê?
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[Publicado por AG] [23.4.08] [Permanent Link]
Advogados pagos pelo Governo
25-Abr-2008
15 milhões de euros por ajuste directo. Uma sociedade de advogados recebeu 27% do total gasto pelo Governo em 4 anos. Quatro grandes escritórios de advogados concentram cerca de um terço do dinheiro gasto pelo Estado na contratação de serviços jurídicos externos, no período 2003/06. Os governos de Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates gastaram um total de 15,7 milhões de euros com a sociedade Sérvulo Correia a receber 4,2 milhões de euros deste total.
Trata-se de gastos sem qualquer concurso público ou até consulta ao mercado. A regra tem sido o ajuste directo, desconhecendo-se os critérios que levam à contratação de um determinado escritório ou advogado,em detrimento de outros. E constata-se que cada ministério recorre quase sempre aos mesmos juristas. Mas mesmo assim, fora dos dados agora revelados, estão organismos como as Forças Armadas, polícias, institutos e empresas de capitais públicos - onde se concentra a maioria da despesa com juristas.
Estas são as principais conclusões que se podem tirar da análise dos dados relativos à contratação de serviços jurídicos externos ao Estado que o Governo foi obrigado a fornecer ao SOL após decisão do Supremo Tribunal Administrativo. Mesmoassim, a Presidência do Conselho de Ministros (que coordenou a resposta do Executivo nas várias acções judiciais movidas pelo SOL) apenas divulgou quadros com a informação que recolheu nos diversos ministérios.
A título de exemplo, refira-se que, no caso dos quadros relativos ao Ministério da Agricultura, não consta nenhuma informação sobre a contratação das sociedades de Sáragga Leal/José Miguel Júdice e Morais Leitão por parte de diversos organismos daquele Ministério com um custo total de 187 mil euros. Este valor consta dos respectivos contratos - os únicos a que o SOL teve acesso, por intervenção do Tribunal Administrativo de Lisboa.
JCG é um génio:
«O PS pediu ajuda a José Manuel Coelho» (DN-M)
Penso que o maçon Manuel Monteiro, do PND, não gosta de comunistas como o coelho. Nem da direita do próprio PND!
Coitados do coelho e de joão carlos gouveia, face aos maçons do PND e do PS de Sócrates!
Por isso, em 2011, o PS-M vai manter os seus 7 deputados ou descer para 6.
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