sábado, 29 de dezembro de 2007

dedo na ferida

Mais uma vez João Carlos Gouveia coloca o dedo nas feridas. Numa eloquente entrevista ao "Diário", separa as águas, afirmando que os 30 anos de poder de AJJ também correspondem aos mesmos 30 anos de abdicação de combate e denúncia de um regime totalitário com postura separatista.
Acusa o Governo Regional de ter caminhado cegamente para um beco sem saída, devido ao ideal separatista de alguns (e à cultura do enriquecimento fácil à conta desse ideal, direi eu). Há muito que o Governo deixou de governar, ou os madeirenses ainda descortinam medidas concretas deste Governo, que só faz como os bebés: chora quando não tem a mama, ou como as crianças mais crescidinhas: bate com os pés, faz birra e ameaça que assim não gosta mais dos papás.
Por outro lado, diz claramente que a situação política regional serve os interesses de poder do Partido Socialista no plano nacional, já que AJJ e o PSD na Madeira são os maus exemplos políticos a apresentar ao eleitorado do País. A generalidade dos dirigentes do PS-Madeira anteriores a esta Direcção perceberam alguma coisa disto mas nunca tiveram a coragem de se libertar do "síndroma Jorge Campinos".

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