segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Armas contra o monopólio

As grandes lutas dos madeirenses, antes do 25 de Abril, sempre estiveram associadas a questões de águas ou contra os monopólios.
Enquanto o emprego pôde ser garantido, nestes últimos 34 anos, através do funcionalismo ou da construção civil, as vozes que se levantaram contra o monopólio dos portos foi sempre abafada por esse anestesiante que garantia algum conforto na vida dos madeirenses.
Agora os tempos são mais difíceis e há muita gente a contar cêntimos. Ainda por cima os espanhóis do "Armas" mostram como os custos podem ser muito reduzidos. Será que as belas laranjas que ando a comprar a 55 cêntimos e que são tão úteis para impedir a gripe não são mais baratas por este meio? Seria bom que todos tomassem consciência de que se anda a pagar demais pela nossa insularidade e que, muitas vezes, são os nossos queridos concidadãos que nos andam a fazer a folha, enquanto enriquecem sem olharem para o lado.
Nem pretendo saber de legislação e de razões acerca das questões colocadas pelo transporte e descarga do "Armas", só sei que através deste navio e dos seus meios muitos bens poderão descer de preço ao consumidor e os comerciantes poderão vender mais. Se for preciso, altere-se a lei, para bem de todos. Faz-se isso tanto para benefício de um ou dois...

4 comentários:

Anónimo disse...

na política nem no futsal...
reforma-te

Anónimo disse...

ve o q fizeste ao AFC, nao tens vergonha?

Anónimo disse...

ARMAS para que vos quero?!

As dos que sonham continuam a ser as palavras, as dos outros, denotativamente cabeçudos, também.

Gostei de ler o artigo... (porque o autor tem razão, porque está exemplarmente bem escrito, e porque incomodou alguns)
PARABÉNS!!!

Michelangelo disse...

Partilho da sua visão sobre o que se passa no Porto do Funchal. Aliás já partilhei essa opinião quer no meu blog quer em carta de leitor do DN.

O que a Madeira precisa é de livre concorrência!