Eis como surge o Robin Madeira, a dar sopa aos pobrezinhos.
Sem a coragem e o sentido de honra do famoso herói, sem gentil porte que o enobreça, o Robin Madeira nunca tirou aos ricos para dar aos pobres. Instalou-se no palácio onde se banqueteia com os da sua igualha e com aqueles que se curvam para beijar-lhe os anafados sapatos. No seu longo reinado de trinta anos, Robin Madeira fez crescer o número de pobres, para que não se perdesse a tradição familiar de lhes oferecer uma sopinha diária, como benfeitor supremo.
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