A grande maioria dos madeirenses relaciona a corrupção com os órgãos de Poder regional e mais de metade dos inquiridos no inquérito publicado no DN considera que a Justiça não actua devidamente em relação a estes casos. Significa que a prática do novo líder e da nova direcção do PS-M está de acordo com o sentir dos madeirenses.
Os mecanismos da cunha, do favor, da subserviência, da corrupção servem sempre os interesses dos poderosos que, deste modo, tutelam e estabelecem teias onde aprisionam os cidadãos.
O líder do PS-M, em conferência de imprensa de ontem, afirmou que faltava que os cidadãos punissem moralmente os benificiários da corrupção. De facto os eleitores ainda não o fizeram. Resta saber se o fado se deve a uma cultura secular, e agora requintada, da subserviência, ou se os eleitores apenas aguardam que a Oposição proponha ideias e pessoas que representem uma alternativa confiável. Terão que ser esses os próximos passos.
9 comentários:
No meio de tudo isso, não estará JCG muito isolado dentro do PS?
Estará JCG a reagir à sua condenação? O povo pode pensar isto.
O que vai fazer o PS durante os anos em que o MP vai andar a investigar?
O que é que o TC tem feito de efectivo na Madeira?
Qual o resultado da "investigação" do TC ao uso do "jackpot"? NInguém fala dissso.
Entre tribunais, MP e PJ, quem tem posto o GR mais na ordem?
Temos de exigir mais deste T Contas.
Há outra hipótese: o Povo achar que o PS e o PSD são semelhantes quando estão no poder.
O Secretáro geral do PS Madeira, Jaime Leadro explicou ao procurador que a primeira coisa que fez qundo chegou a esse cargo foi meter a namorada como funcionária do PS a receber um chorudo ordenado?
Este post anterior deve ser do tal advogado rico e "falso PS" ou do Garajau ou do blog anónimo que finge ser de esquerda.
O que acontecerá aos queixosos do PS-M se a queixa-crime hoje apresentada for arquivada?
O PS sabe que o PSD sabe tudo o que se passa lá dentro, mas mesmo assim nas suas fileiras há quem queira perseguir o Dr. Silveira (o tal advogado "rico", independente e "falso" PS) e o Garajau.
silveira ou sequeira?
MP recorre contra Rui Caetano
Estão por decidir os casos da perda de mandato de Artur Andrade e de Arlindo Freitas
Data: 27-10-2007
O vereador do PS na Câmara Municipal da Ribeira Brava ainda pode perder o mandato. Basta que o Tribunal Central Administrativo do Sul atenda aos argumentos do Ministério Público (MP), que recorreu da decisão de primeira instância.
O Tribunal Administrativo do Funchal mandou arquivar o processo de perda de mandato por não ter ficado provado que Rui Caetano recebeu a comunicação do Tribunal Constitucional, que 'lembrava' a necessidade de entregar a declaração de rendimentos. É dessa decisão que há recurso.
É uma acção que se conhece numa altura em que a Magistratura do MP é alvo de suspeitas do PS. Para se compreender esta acção do MP, será necessário também ter em conta uma orientação da Procuradoria-Geral da República no sentido de haver sempre recurso das decisões, até mesmo das favoráveis. A excepção só vai para as situações em que seja por demais evidente que a decisão é a correcta. Nas situações de Direito, como é o caso, a opção é sempre pelo recurso.
Ajuda à perda de mandato
No Tribunal Administrativo do Funchal estão ainda por decidir dois processos de perda de mandato. Um de Artur Andrade, na CMF. Outro de Arlindo Freitas.
O recurso do MP está, no meio partidário, a fazer acreditar que o Tribunal no Funchal se veja compelido a decretar a perda de mandato, nesses dois casos.
Em ambos, é alegado que a notificação do Tribunal Constitucional não foi recebida. Arlindo Freitas alegou que quem recebeu a notificação foi Filipe Sousa, que não a entregou. O também vereador garante que o documento chegou às mãos de Arlindo Freitas.
Artur Andrade também garantiu não ter recebido. O 'aviso' do TC terá ficado na mesa de um membro do partido.
Os caos desenvolvidos
Na Madeira foram oito os vereadores que não entregaram a declaração: Carlos Pereira (PS-Funchal) - perdeu o mandato; Luís Vilhena (PS-Funchal) - decretada perda de mandato da qual há recurso; Bruno Coelho (PSD-Câmara de Lobos) - abandonou o cargo; Emanuel Câmara (PS-Porto Moniz) - decretada perda de mandato, que Câmara alega não ter recebido.
Carlos Gouveia (CDS/PP - Calheta) também enfrenta um processo que deverá conduzir à perda de mandato. O vereador há muito que foi para a Venezuela e deixou de comparecer às reuniões da Câmara.
Élvio Passos
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