Os resultados eleitorais para as Europeias foram maus para o PS-Madeira, como o foram para o PS-Açores e para o Partido Socialista no todo nacional.
Os resultados do PS-Madeira acompanharam os resultados nacionais. Acompanharam a descida, mas a realidade é que a Madeira foi a região do País onde o Partido Socialista menos desceu percentualmente, em relação às Europeias 2004.
Vejamos:
MADEIRA -15,91%
Açores -16,45%
Bragança -16,05%
Leiria -16,15%
Vila Real -16,33%
Viseu -16,38%
Viana do Castelo -16,70%
Lisboa -17,10%
Braga -17,52%
Porto -17,76%
Beja -17,78%
Évora -18,17%
Guarda -18,27%
Setúbal -18,44%
Aveiro -18,70%
Santarém -19,51%
Coimbra -20,02%
Portalegre -20,05%
Castelo Branco -20,90%
Faro -24,36%
A descida percentual do Partido Socialista (no seu todo nacional) foi de 17,95%
Em 2004, a média nacional do PS foi de 44,53%. O PS-Madeira obteve 30,60%, afastando-se 13,93% da média nacional.
Em 2009, a média nacional do PS foi de 26,58%. O PS-Madeira obteve 14,68%, afastando-se
11,90% da média nacional.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Resultados eleitorais
Os resultados eleitorais para as Europeias foram maus para o PS-Madeira, como o foram para o PS-Açores e para o Partido Socialista no seu todo nacional.
O Presidente do PS-Madeira, na noite eleitoral de domingo, afirmou que os resultados tinham sido pouco animadores para quem queria descolar dos resultados de 2007 para se afirmar como alternativa em 2011.
O Tino, do "Farpas da Madeira", por motivos que só ele sabe e os outros podem tentar perceber, disse que o presidente afirmara que era um resultado animador. Exactamente o contrário. Porquê? Para poder ironizar em seguida, como o fez? Com que intenção?
Cabe a cada um retirar ilacções.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Campanha
Este período de campanha não é nada propício a postagens, não por falta de matéria, que poderia passar pelo redobrar de admiração que sinto por Emanuel Jardim Fernandes, que vive e respira política com ideologia e com ideais, capaz de estar vinte minutos com um pretenso abstencionista até o convencer a votar, ou pela constatação da inabilidade para o assunto por parte do candidato do PSD cá do burgo, mas essencialmente pela escassez de tempo a que as minhas obrigações partidárias obrigam.
Sobre a campanha, mais meia dúzia de palavras: Emanuel Jardim Fernandes tem falado sempre do que está em causa nesta campanha: a Europa. Outros andam perdidos por aí. Há um que lá vai bater sem saber ler nem escrever (como sói dizer-se), nem percebendo ainda como se foram lembrar do seu nome.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Prémio Limão
Por que motivo o Presidente do Governo Regional, aliás Presidente do PSD-M, numa iniciativa partidária, durante este fim-de-semana, aliás governativa, durante o seu discurso de estadista, aliás de líder partidário, falou homofobicamente contra o "lobby gay". A gente só pode rir-se, não é? Isto é que é um líder credível!!
Óbvio
Vítor Freitas, no seu blogue "Réplica-Contra-réplica", dizia o óbvio: logo que Sócrates virasse as costas voltariam os dislates contra o Primeiro Ministro e a sua visita. Obviamente foi isso que aconteceu, agora numa situação em que os próprios empresários são criticados por terem estado presentes no almoço. Obviamente a mostrar o que é a tendência totalitária: só o partido do poder tem a absoluta razão. Obviamente, durante a visita, o Secretário-Geral do PSD-M disse aquilo que não era politicamente correcto ser afirmado pelo Presidente do Governo Regional. Obviamente o que é dito pelo Secretário-Geral do PSD-M tem valor bem delimitado, segundo certas pessoas. Mas é o que pensa realmente o PSD-M, sempre!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Os chamados tiros nos pés
O "Diário de Notícias" do Funchal tem diariamente feito um trabalho de desgaste da imagem da Direcção do PS-Madeira, dando cobertura aos interesses dos interessados nesse desgaste.
Sabem esses interessados que a opinião pública critica as desavenças no interior do PS, habituada que está ao monocromatismo do PSD, subsidiário da cultura ditatorial fascista, do culto do chefe.
Os cidadãos chamam às diferenças dentro do PS, "tiros nos pés" de "gente que não se entende", etecetera e tal, na pouco subtil repetição da opinião publicada.
Alguns jornalistas forcejam na ânsia de ampliar as vozes discordantes, incapazes que são de procurar no PSD as vozes da discórdia, embora os ecos destas se oiçam por tudo o que é canto desta cidade (então a propósito do candidato a eurodeputado é um mar de discórdia de Santa Luzia à Terceira Lombada).
Sabe-se das ligações entre os catalinários e certos jornalistas mas estes deviam saber diferenciar o que é informação do que é jogo de interesses.
Não se percebe como se faz notícia a partir de comentários anónimos a postagens de blogues, anónimos, frise-se.
Falamos deste blogue e da sua política "ab ovo" de não filtrar mensagem alguma, aceitando a liberdade total de opinião, desde que não ofensiva da dignidade pessoal ou desde que se não entre em linguagem de chiqueiro. Se isso acontecesse, cessariam todos os comentários. Até lá, os comentários são livres, embora lamentemos o anonimato. Agora, fazer notícias de postagens anónimas não lembraria ao diabo.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
1º de Maio
O 1º de Maio de 1974 correspondeu ao 25 de Abril dos madeirenses. Se os últimos dias de Abril foram vividos com emoção contida, a bela manhã do 1º de Maio na Praça do Município correspondeu ao extravasar do imenso desejo de liberdade e de ânsia democrática.
Para além dos anti-fascistas presentes, dos homens que lutaram pelo advento da Democracia no nosso país, naquele 1º de Maio estiveram milhares e milhares de madeirenses, essencialmente jovens, que, mesmo sem consciência política, sabiam perfeitamente que não queriam mais aquele país cinzento, pobre e atrasado; sabiam perfeitamente que não queriam a guerra. Sonhavam, acima de tudo, com dias assim luminosos, com democracia, com liberdades, com Liberdade. Sobretudo sonhavam.
Mas isso foi antes dos dias nefastos da Madeira Nova.
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